terça-feira, outubro 10, 2006

Acho que me morro.



Acho que me morro. Neste momento. Não de agora, mas estou morrendo agora, também. É que me tiram a fluidez sendo, por demais, racionais comigo. Logo comigo... eu que sempre fui tão receptiva à fluidez das coisas, nunca pedindo um significado pra depois. Eu que deveria ser transferida(dentro desse mundo louco de loucos, porém, não feito pra eles) para outra área onde não fosse preciso ter nome, cabelos ou unhas. Onde houvesse trocas infinitas e provas, muitas provas que as pessoas fariam entre si, afim de encontrar as que fluíssem na mesma direção para, assim, construir.
Ta tudo torto. Mamãe tá torta, papai vê torto e maninha eu num sei onde se tortura.


texto/foto: eu.

Agora




De tanto sentir, só sei, agora, sorrir de olhos fechados,
sorrindo também

em resposta a estímulos
que nem queriam ser, em si
estímulos.
Assim, vou eu
Voeu
Sivô
Me fui.
Ainda aqui.
Porque não consigo sair
por não querer sair.
Não me forço contra mim nessas questões.
sem ponto final


texto/foto: eu.