domingo, dezembro 31, 2006

Rodolfet Bloc Party never dies!

Voltei / a lembrança pedia preu voltar / Vai / a saudade mandava me chamar / e quando bate a saudade eu retorno de onde estiver / Voltei / Hoje é dia de eu me desabafar / Hoje a noite foi feita pra cantar / Pois é, vamos rememorar a beleza de um samba qualquer / é, quanto tempo já passou / quanta vida já correu / quanta mágoa já rolou e rolou, mulher / é, quanto vento já soprou / quanto orvalho já desceu / mas voltei pros braços teus / Se Deus quiser / Voltei / Hoje a lua não vai me abandonar / Não / Hoje a rua vai ter que se enfeitar / Quero ouvir meu portão bater / Quero ver minha casa encher / Como há tempo já não se faz / Quero um copo que eu vou beber / e quando o dia amanhecer eu quero adormecer em paz.



Isso é Rodolfet Bloc Party!!!
E deixa uma saudade cachorra. Tá tudo aí na música. Grande Baden.
Ó: Morreu não. A gente que tá meio songo-mongo. =)
Vocês sabem... ;D

Eu não consigo escrever SOBRE este ano que acaba. Aqui dentro tem frases se atropelando, rostos aparecendo, gargalhadas, tombos e cerveja respingando. Tem fotografias das cenas bonitas e das que não são lá tão assim, mas aconteceu d'eu capturar. É como se eu tivesse uma criança aqui pulando e puxando meu vestido, cuspindo histórias sobre o ano, histórias que ela não quer que morram, e pulando assim dependurando-se em mim, me gritando todas elas, acha que vão se salvar numa caixinha guardada no fundo do armário. Acessível pra quando bater saudade ir lá dar uma olhada :)
Como que eu coloco essa gente minha numa caixa, caramba? Sem contar que armário é escuro, embora eu sempre esqueça de fechar as portas. Não justifica. Tem gente que nem tá nesse país! Mé que faz, cara?!
Eu to amando mais gente. E não lembro de estar odiando ninguém. Eu rezo as vezes.
To procurando um lugar bom de criar raíz. To olhando raízes quando elas aparecem nos lugares que passo, assim, pra ter uma idéia.
Hoje eu tenho medo da morte. Mas não da minha. Não ainda. Mas vai chegar o dia, eu sei. E vou ter tanto medo que nem vou mais sair de casa, só pra não morrer assim de bobeira. PUUUUUUUUUUTA, eu tenho um medo fudido da morte dos outros.Pára.

Porra, eu amo muito! E só esto falando esse monte de palavrão porque não tem como você ver meu rosto, senão faria idéia e eu não precisaria enfatizar assim. Faria com o rosto, é. Sou assim um pouco atriz. Não ache também que só por nao ser 'credenciada e tal' é motivo pra me achar sonsa ou coisa assim. É bonito ter um quê de representação. Fica mais fácil de se comunicar.

Esse ano não poderia terminar melhor =))))) (até poderia, mas seria tão bom, mas TÃO BOM que me faria sentir meio que indigna de tanto, sabe? Tá bom assim. Tá bom a beça!)

Talvez seja o primeiro ano que acaba já me mostrando sombra do seguinte. Já faço idéia de alguma dificuldade e também das coisas boas! =D E eu to empolgada! xD

Então agora eu vou. Lá pra praia ver o céu explodir. Um beijo aí :) Que o ano novo seja feliz e faça pensar!


Ass.:Ting Ling do Ventinho.


rolando um CSS só porque eu acho merecido! hahaha! =D



Clarice

Ela apaziguara tão bem a vida, cuidara tanto para que esta não explodisse. Mantinha tudo em serena compreensão, separava uma pessoa das outras, as roupas eram claramente feitas para serem usadas e podia-se escolher pelo jornal o filme da noite - tudo feito de modo a que um dia se seguisse ao outro. E um cego mascando goma despedaçava tudo isso. E através da piedade aparecia a Ana uma vida cheia de náusea doce, até a boca.


Ô Ana...