terça-feira, março 28, 2006

it's wrong to want more than a folk song

a cabeça é um tanque com água parada e sabão em pó no fundo. você olha. e não vê nada de mais. é quando você acha que está livre dos seus pensamentos pertinentes. Há! Basta chacoalhar a mão na água, nem precisa ser no fundo. Faz-se espuma, faz-se barulho. revira tudo e fica pronto pra lavar o que tiver sujeira. cabeça tem pensamento até lá no fundo(e principalmente lá). puxa um, vem outros.

obs.: a foto deve-se ao seguinte fato: algumas cabeças são bacias. ;)


*eu quero um espanador*
(e nem preciso dizer que não é dos convencionais)



o tempo. o jeito. o argumento. talento. bravo! talento reconhecido! o anyway. o far away. o great day. how much can you get? how much can you get? visualisações. distrações. esguio. esguio. esguiiiiiiiiiiiio. corta a corda. corta logo. corta o dedo. vai sem medo. joga longe! pula fora! cai no ar. pede par. pede mar. pede, mede, cede, perde. é o jogo. é o jogo. pelo menos diz bye bye. pelo menos diga HI! at least you have a list. lucky you. cuz i don't. did u miss?




é do contra. é dos brabo. foi um ENDING START e eu não acordei, maluco! Eu só não vi.


Old world underground where are you now?
Subtract my age from the mileage
on my speeding heart,
credit cards

accelerate, accumulate
looked for you downtown
wound up in a movie with no story
now it’s late and you are nowhere to be found

no more looking for an ending to make the pieces fit.
[... ... ... ... ... .......]
not looking for a reasons

not trying to understand
not trying to catch you eye

not trying to touch you hand

not trying to show you part of me no one else can find
but i will bring a song to you, who will buy my time?

but someday i was.



[►] all metric songs

ps: o que ficar confuso, é meu. deixe passar....

domingo, março 26, 2006

do Carlos:

E isso é tudo

Mas nem tudo que é tudo é tanto
Nem sempre de tristeza se faz o pranto
Assim como esse silêncio
Espanco, espanto
Para bem longe
Um susto
Irradiando a alegria de ser livre
Me faz ir longe
Para a cela de um preso
Ou para um mosteiro de monges
Aonde a liberdade não chega
Onde tudo se faz tanto
De um simples nascer ao por do sol
Às necessidades básicas de liberdade
Fazer sobreviver num lugar
Aonde a vida vai passando
Diminuindo oposta ao tempo
Cada dia as esperanças
De pessoas livres de nascença
Presas pelo relento
Da sabia ignorancia humana

Aonde tudo é tudo
E aonde tanto é só tanto


Carlos que escreveu :)
o q tá em italico... serviu de espelho :)
(ou algo assim.... it fits)

beijão, Carlos! :D

play [>] pleeeeease - apples in stereo

segunda-feira, março 20, 2006

Labirintos



Pessoas são como labirintos, e acho difícil conhecer todos os corredores( escuros, e até os mais iluminados). Saber porque tal parede foi construída ali. Muita gente diria "por ser um labirinto, oras! Precisa ter paredes", e ainda me tomariam por tonta ¬¬. Mas isso aconteceria por não saberem que essa é uma idéia errada.
Querendo ou não, tivemos motivo(s) para construir cada uma das paredes. Devido a tal fato, somos todos arquitetos, engenheiros e pedreiros (essa frase merece um parenteses e até uma dissertação, por que não? Os arquitetos e engenheiros podem ter sido qualquer um, incluindo nós mesmos. Nossas paredes vem da necessidade de bloquearmos algo que não gostamos de mostrar ou falar. Uma simples neurose, até. A maioria dos labirintos do mundo inteiro foram erguidos por causas aversas à vontade do proprietário.
Particularmente, não gosto de estar andando, dar de cara com uma parede e ter de mudar meu rumo. Principalmente se é uma parede boba, colocada ali por um motivinho qualquer. Seu pecado foi não agradar(OH!). Mas que jeito tem? Abaixo a cabeça, dou de ombros e vou pelo caminho aberto.
Como se pôde notar, gosto de metáforas. E acho que nós deveríamos ser campos abertos, numa eterna primavera. Perfumes misturados, ventos assanhados, cores de todas as cores(e misturas delas). Sem paredes!...No máximo um bosque.

---
- não sejam secretárias(os)
- mtv de manhã é pra metaleiro ;/
- "era pizza, era melhor. UHUL!"

play[>] still take you home - arctic monkeys

domingo, março 19, 2006

Quando a Erva Crescer

Quando a Erva Crescer

Quando a erva crescer em cima da minha sepultura,
Seja este o sinal para me esquecerem de todo.
A Natureza nunca se recorda, e por isso é bela.
E se tiverem a necessidade doentia de "interpretar" a erva verde
sobre a minha sepultura,
Digam que eu continuo a verdecer e a ser natural.

Alberto Caeiro.

Digam por aí.

play[>]The Decemberists - The Engine Driver [boa! escute!]
~and if you don't love me let me go

sexta-feira, março 17, 2006

Abre a janela agora

engraçado como me deslumbrei agora com a quantidade de coisas que cabem num dia.
mais engraçado ainda é que eu não saí de casa, e ainda passei mal. Mas não importa. cabe tanta coisa num dia que essas partes 'inoperantes' viram pele morta e cobrem mais pele morta que se junta pra depois sumir de vez ou morar no subconsciente. E eu queria ter dormido à tarde. Eu queria ter molhado o pé na agua do mar. Eu queria ter abraçado e girado girado girado. Podia até ser com a Fernanda :)




Tão incompatível em ternura
Emaranhado de sóis no olhar
Parece que procura a cura
em quem não pode dar
E olha pra cima como quem espera da luz um sorriso bom.
Vem gargalhada gostosa
e uma pedra é posta pra lacrar a entrada.
É o fim.
Acabou ali.

A pedra ficou.

O verde morreu.
Uns dizem que nem doer doeu.

som: mas tente compreender/ morando em sg vc sabe como é/ hoje a tarde a ponte engarrafou/ e eu fiquei a pé / tentei ligar pra você/ o orelhão da minha rua estava escangalhado/ o meu cartao tava zerado/ você cre se quiser!

*
Seu Jorge, seu danado! :D

TODA A CRUELDADE

TODA A CRUELDADE

Tem os que se mostram preocupados com você. Tem os injustos. Tem os nulos. Tem os que fingem. Os que amam. Os que odeiam. Os que suportam. Os que negam. Os que afirmam. Os que cospem. Os que limpam. E você também é assim. Mas não é.

Não é. Porque ser é algo muito particular. Você é o que os outros não conseguem ver se você não deixar. Eles vêem você de uma maneira aleatória. Maneira essa que se constrói diante de uma necessidade pessoal.
Ninguém é como parece ser e talvez você tenha o azar(ou sorte, quem sabe?) de nunca conhecer alguém. É uma questão de auto-análise. Se você não é TRANSPARENTE (muitas vezes nem consigo mesmo), porque diabos alguém o seria?!
Acredito que a maioria das pessoas não age desse modo por querer (ou não. Dependendo do ponto de vista, a grande maioria é de mentirosos recalcados e disfarçados) e se eu fosse uma daquelas crianças dos filmes natalinos que tem seu pedido de natal atendido, este seria viver no espaço entre meu "eu genuíno'' e meu "eu articulado". E que todos tivessem suas memórias afetadas, de forma positiva é claro, pra que pudessem se juntar a mim! :D (mas aí já seria outro filme... Brilho eterno de uma mente sem lembranças)



-será que eu uso isso no meu discurso de Miss?
-life is such a bastard!
-esse filme é foda x__x

SOM: Descoberta[Lual MTV] - Los Hermanos

tóca, féla da mãe!

(Am E...)
Vai, hoje a lagrima não cai
C
Sei agora o mal que faz
G
Dar amor a quem não ama,
(Am E...)
Dar amor a quem só traz

Ódio e desilusão
C
Que maltrata um coração
G
Precisando de carinho
(Am7 D...)
Precisando de carinho


Am
Minha amada
G Am
Não consigo mais viver ao lado teu
G C
Não consigo mais te dar o meu amor
Dm
Hoje vivo muito bem sem tua boca
E Am
E sozinho não conheço mais a dor

terça-feira, março 14, 2006

termostato


Vai de tudo que se pronuncia com ressentimento. Cada precedente desse tipo de fala, espeta o coração. Podendo as vezes rasgar um pedaço. Talvez seja mais parecido com uma afta. Gangrena . Azedume vital. Inconsciência consciente do sofrer por opção, que está ao mesmo tempo fora do seu controle por costume puro e besta. Trivialidades.



Caso grave é se perguntar "sou um'alma perdida?". Mas é normal ser grave, eu lhe digo. E você faz que não entende. E eu entendo isso como se você nao entendesse mesmo. E não entende.




Eis que brada intensa minha voz amargurada. Aqui dentro, ainda rechaçada, sinto alfinetes na carne cravarem . Dói e eu seguro o choro apertando o rosto e não querendo ver nem as sombras abstratas. Lampejos me atormentam a visão e tropeço no mal humor. Espero que aguentemos minha indisposição. Não sou mais tão pura quanto no início. Eu tive tudo por um tempo. E não ter todo esse tudo agora, desequilibra e faz depreciar.




montar um caça-palavras articuladas pra pesar a dor e repassar a injúria.


ouvindo Easykill - we are scientists \O/

as coisas que alguns dizem e reverberam aqui dentro fazem bem

"Ninguém pode conviver sozinho com a beleza que é capaz de perceber. E quanto a nós, que buscamos o Absoluto, e que construímos um jardim usando a nossa própria solidão, a Vida nos deixou a imensa paixão para aproveitar cada instante, com toda a intensidade."

-Kahlil Gibran



Ninguém pode conviver sozinho com a beleza que é capaz de perceber porque nossa essência é boa. Queremos que o resto do mundo veja o que encontramos de bonito por aí.



vai da mistura de sentimentos. ou de viver momentânea e isoladamente algum deles.

vai da mágica da nossa mistura. e da nossa morna solidão.

vai do hipnotismo que usas. vai da facilidade que tens de me hipnotizar.

é um acordo sem aperto de mão. sem firma reconhecida em cartório.

vem sem avisar!




Preciso andar por um lugar onde não haja passado. Não quero o presente. E o futuro eu alcanço depois.

jukebox : we are scientists - nobody move, nobody get hurt


segunda-feira, março 13, 2006

3 e uns quebrados

Brechó

- Olha só!
Por um tostão,
olha só!

- Quem terá sido
a dona desta saia?
A quero!

- Olha só!
Por sete barões!
Mas faltam uns botões.

- Um paletó.
Quantas opções!
Mas o que eu gostei a traça roeu...

- Não tem nada
nesse estilo?
Espero.

-Tem menor?
- Não, minha filha.
Isso é brechó.




Seco e Reflexivo

Às favas com o lirismo!
Trago meu peito aberto
em ferida e em flor

Poesia cantada sem compania
nada mais é que apreciação da dor
de quem dorme pra não morrer do mal amor

Quero orações secas.
Períodos "Caetaneados" e elegias de adeus
por mim são dispensados.

"Dispensar"
Já pensou?
Desfazer o pensamento.

Quem ouve o trovão
corre pra dentro
pois sabe que a chuva há de chegar.




bate o pé
nascem gurus!
pá! guru!
pá! guru!

Só quis

Só quero falar de dor.
Só quero falar do que conheço bem.
Só quero falar de amor.
Não quero só o meu bem.
Não quero mal trato.
Essa falta de tato
acabou no meu prato
comi tudo
e grata
morri na esquina da Ouvidor.


Puta que pariu! Chamaram o Coronel!






e no fundo a vergonha é discreta vaidade( você SABE).

domingo, março 12, 2006

26/06/05

Esse meu tempo anda machucando como um sapato apertado. Não me deixa esquecer que ele vai passando a cada movimento. E talvez eu até preferisse que escorresse como seiva em tronco de árvore. Lento como o âmbar que simplesmente brota do corte e desce, mas nunca chega ao chão. Petrifica antes. Então, precedendo os possíveis ferimentos, eu gostaria de escapar. Petrificar não. Só escapar. Com alguma essência. Mas a seiva que corria alimentando já não se sabe por que corte decidiu sair. Já não se importa em carregar o necessário à sua subsistência, menos ainda aos que dela se alimentam, aos que vêm de fora.
Esse âmbar do tempo está de enojar. Já tem inseto grudado, pedaço enrugado, poeira, pena e pêlo. O que o faz descer mais e mais devagar. Cada vez pior. Mas não petrifica. Porque não petrifica? Quer me dar a chance de escapar?



Tem medo da foto?



HAPPY ALONE - kings of leon

quinta-feira, março 09, 2006

Na praia

Chutando areia branca, assistindo-a voar e se espalhar. Querendo uma cor viva com meu nome. Uma música com meu nome. Um doce com meu nome. Um nome meu. Um por-do-sol pra guardar no bolso. Um meio.
Chutando água, assintindo-a subir e repartir-se em gotas e vidros torneados e desconexos, como obras de arte que são.
Chutando o vento e não vendo nada. Fechando os olhos e vendo tudo.

Minha praia nunca vai ter céu enlamaçado. Areia congelada pode ter. Água de pororoca nunca! Menos ainda eu me afogando no raso.




Eu? Desbravando algum subsolo.

Me dê paz.

vem das declarações miúdas
do saber achar
que saber o certo
é se enganar

-tem que contar ao meu
que o seu quer palpitar
tem que deixar o meu
pra ele querer te achar

-não consome
nem enrola
vem com a tarde
vai sem hora

não vi o fundo
mas curvei-me pra olhar
senti um frio agudo
medrei, não quis voltar

fico ao sol
vou pra sombra se precisar
tenho o dia pra viver
tenho a noite pra amar




tudo que eu escrever aqui é meu. o que não for virá com créditos.

ouvindo millencolin pra entrar no clima, pq amanhã tem! :D (yn) ~u might look twice cuz i'm moving!~